Para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, a morte de um parlamentar justifica a aprovação de um projeto de sua autoria.
Os senadores integrantes da Comissão resolveram homenager o deputado federal Clodovil Hernandes, morto na tarde desta quinta-feira (18/3), aprovando um projeto que autoriza o enteado ou a enteada a adotar o nome do padrasto.
Nada contra o Senador (Senador? Como assim?) Clodovil. Acontece que no Brasil as pessoas morrem e ficam boazinhas.
Clodovil nunca foi santo. Teve toda a carreira marcada por declarações infâmes, caluniosas e até preconceituosas. Foi acusado de racista e antisemita. Não entendia o trâmite do Senado Federal e todos os Senadores comentavam isso. Apesar de ser homossexual assumido, nem mesmo se orgulhava dessa sua condição.
Depois de morto se transformou numa pessoa "polêmica e com personalidade forte". Suavizaram-se os adjetivos.
Ao que parece o Senado não queria fugir à máxima brasileira de que as coisas só funcionam aqui quando alguém morre.
Foi-se um dos trezentos picaretas com anel de Doutor, como dizia Lula, antes de se tornar um deles.
Muito Bem!!!
ResponderExcluirCiro
"Senador? Como assim?". Senador? Como assim?
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