Salário de R$ 16,5 mil.
Ajuda de custo equivalente a dois salários extras pagos no fim e no começo de cada ano.
Verba de gabinete de R$ 60 mil mensais.
Verba indenizatória de R$ 15 mil ao mês.
Auxílio-moradia de R$ 3 mil mensais.
Auxílio-passagem, que varia de R$ 3.760* a R$ 14.989,60* de acordo com o estado de origem do parlamentar, que tem direito ainda a cotas postal e telefônica.
(*) Já considerada a redução de 20% para cada deputado anunciada pela Câmara na semana passada
Fonte: Correio Braziliense
O surrealismo domina os campos da política.
Afora os castelos, mansões milionárias ou contas no exterior, não declaradas e não tributadas, os deputados estão bem servidos como se vê acima.
Após as notícias sobre a farra com passagens aéreas eles começam a confessar o que pode vir a complicar sua vida moral e política, pois o Ministério Público inicia a investigação das denúncias.
Com medo, os Deputados dizem não ter conhecimento de que as passagens eram custeadas com recursos públicos. Foi o que disse ACM Neto, Corregedor da Câmara, “É uma questão administrativa que o deputado não olha pessoalmente e sim por intermédio de um assessor". E de onde vinha o dinheiro então?
Diante de tudo isso surge uma sensação de que as coisas nunca irão mudar no Brasil. O descrédito nas instituições e nos representantes é tamanho que se transforma em acomodação.
O mais engraçado é que eles mesmos apóiam uns aos outros em suas picaretagens. Os que ainda não foram alcançado por algum escândalo dão apoio psicológico e sentimental àqueles envolvidos na imoralidade corriqueira. Ao certo na esperança de que ao chegar sua vez terão o ombro amigo do outrora acusado que se sentiu reconfortado.
E nesse jogo sujo e de trocas recíprocas quem paga a passagem para Adriane Galisteu ir pro Carnatal com seu namoradinho Fábio Faria somos nós...
É mole?!
Ô!
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